quarta-feira, 24 de abril de 2013

Doença de Parkinson

A cura desta doenças degenerativa dos movimentos ainda não foi descoberta, mas a sua evolução pode ser controlada por meio de medicamentos e terapias.

Escassez de Dopamina: Os neurônios localizados na substância negra (ou nigra) são responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor que intensifica os sinais nervosos emitidos para os músculos. A degeneração neurológica decorrente dos quadros de Parkinson  reduz a produção dessa substância, levando o indivíduo a apresentar dificuldades para movimentar-se.

1. O QUE É?
É uma doença degenerativa crônica e progressiva que atinge o sistema nervoso, resultando na morte dos neurônios localizados na substância negra do tronco cerebral. O nome da patologia se remete a James Parkinson, médico britânico que teria sido o primeiro a descrever os sintomas detalhadamente. A causa do problema ainda é desconhecida, mas sabe-se que algumas famílias tendem a apresentá-lo.

2. SINTOMAS
Os sinais variam, e os mais comuns são a rigidez muscular, os tremores nos membros (evidente em situações de repouso), a lentidão de movimentos e a perda de reflexo postural, o que aumenta e muito o risco de queda. Conforme o quadro vai evoluindo, o paciente pode ter a sensação de ficar com os pés travados na hora de começar a andar, assim como alterações na pressão arterial, sudorese excessiva, distúrbios urinários e intestinais, comprometimentos da fala, disfunção sexual, problemas de memória, entre outras complicações.

3. DIAGNÓSTICO
É feito a partir do histórico clínico do paciente e de avaliações neurológicas. Exames complementares de imagem são empregados para descartar outras doenças que se assemelham ao Parkinson e que podem confundir o médico na hora do diagnóstico. É o caso da Paralisia Supranuclear Progressiva e da Atrofia de Múltiplos Sistemas - conhecidas como síndromes Parkinson-plus.

4. PREVENÇÃO
Uma vez que as causas da patologia ainda não foram identificadas, não existem medidas eficazes para evitá-la. No entanto o diagnóstico precoce pode garantir mais qualidade de vida ao portador. É preciso estar atento a sinais aparentemente inofensivos, como tremores leves nas mãos e diminuição da caligrafia, e procurar um médico tão logo eles surgirem.

5. TRATAMENTO
Dividi-se em 3 modalidades: medicamentoso, cirúrgico e terapêutico. O primeiro envolve a administração de remédios que aumentam a ação da dopamina (anticolinérgicos, amantadina, levodopa e agonistas dopaminérgicos), além de fármacos que combatem os sintomas não motores. Já o segundo método é reservado aos pacientes que não responderam aos medicamentos. Por fim, o terceiro engloba os exercícios de marcha, equilíbrio e postura. Há também a psicoterapia, que pode ajudar o indivíduo a compreender e lidar com suas limitações, e a fonoterapia (com foco em melhorar a dicção e a fluência verbal).


Fica aí a dica pessoal, dessa doença que afeta milhares de pessoas.

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