Células-tronco

EMBRIONÁRIAS OU ADULTAS, SUA ATUALIZAÇÃO NA MEDICINA PODE MUDAR A FORMA COMO TODAS AS DOENÇAS SÃO TRATADAS

1- O QUE SÃO?

São células primitivas, capazes de originar outros tipos de células. O desenvolvimento de terapias com as células-tronco traz esperança para milhares de pessoas com doenças cujos tratamentos atuais não são totalmente eficazes, ou são inexistentes. Estudos indicam que as características de multiplicação e regeneração das células-tronco podem desenvolver a saúde a órgãos e tecidos afetados por diversos tipos de patologias. As pesquisas, no entanto, sofrem rejeição em alguns países, especialmente naqueles em que há forte influência religiosa.

2- HÁ DOIS TIPOS.

As embrionárias possuem maior capacidade terapêutica, pois podem gerar qualquer tipo de célula (pluripotentes). Em geral, são isoladas a partir do cultivo dos embriões em incubadoras. Já as adultas, são mais limitadas, uma vez que não têm o mesmo potencial de diferenciação. Atualmente, a retirada em larga escala é feita do cordão umbilical e da medula óssea. Novas fontes vêm sendo descobertas, como tecidos da retina, intestino, fígado, pulmões e cérebro.

3- ESPERANÇA PARA MUITOS.

Em tese, todas as patologias poderão ser beneficiadas com o desenvolvimento de terapias a partir de células-tronco embrionárias - uma vez que elas são capazes de formar células para todo o corpo e para todos os tecidos. As pesquisas podem aproximar a medicina da cura de Alzheimer, Parkinson, diabetes, problemas de visão, paralisias por danos na medula espinhal, doenças do coração e renais, entre outras.

4- COMO ESTÃO AS PESQUISAS.

O tratamento com células adultas no transplante de medula óssea é o único cientificamente aceito e liberado em todo o mundo. No Brasil, algumas terapias experimentais estão aprovadas pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Em 2007, nos EUA, foi revelada a possibilidade de transformação de células adultas em pluripotentes, induzidas através de técnicas de engenharia genética (iPS).

5- ASSUNTO POLÊMICO.

O uso de células-tronco envolve uma ampla discussão. A maior controvérsia ocorre em torno da destruição dos embriões humanos para o isolamento de células-tronco, vista por opositores como uma forma de aborto, característica de tanta polêmica, Aqui no Brasil, as pesquisas só são iniciadas após aprovação da CONEP e do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Essas autorizações envolvem um processo demorado, e podem levar vários meses de discussão. Além de todo o contexto social, religioso, econômico e político, o pesquisador deverá provar a importância de sua pesquisa para a ciência.

As células-tronco embrionárias podem originar todos os tipos de células e de tecidos humanos. Tal capacidade terapêutica pode ajudar nos tratamentos de doenças sem cura, como Alzheimer e outras.

Abraços à todos.

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